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19/08/2018
Cito aqui uma passagem do livro “A Mandala do Ser” do Richard Moss, onde foi o meu primeiro contato com a espiritualidade.
Percebendo que essa é a minha missão com o respeito profundo pelo ser humano de proporcionar que cada ser tenha a oportunidade de se reconectar com a sua essência mais pura, sua alma.
O poder de voltar nossas mentes ao Agora nos permite comunicar mais de nossas naturezas inatas, autênticas e espontâneas. O momento presente torna-se nosso fundamento de ser, porque é nele que vamos encontrar o combustível da vida e a verdade de quem somos e por que estamos aqui.
Quando nossa conscientização está enraizada no presente, acessamos nosso mais alto potencial emocional – empatia, compaixão e perdão. Sentimos maior unidade com um campo de conscientização que transcende muito nossas limitadas realidades pessoais.
À medida que nossas mentes se afastam do agora, começamos a funcionar baseados em um registro emocional inferior. Nós nos tornamos dogmáticos, inflexíveis e autoprotetores. Em seguida, somos vitimados por medo, raiva, desconfiança, carência, entre outras emoções potencialmente destrutivas.
Perdemos nosso sentido inato de encantamento na vida. Em vez de nos sentirmos ligados a nós mesmos e de abraçar a vida com totalidade de nosso ser, vivemos cada vez mais baseados em uma sensação falsa e restringida do eu, projetada para nos manter a salvo de qualquer coisa que não queiramos sentir.
Nesse estado de espírito protegido, mas simultaneamente limitado, nós nos tornamos espectadores – e quase sempre até mesmo críticos – que acreditam que somos, e que o mundo é o que nós pensamos.
Com o tempo, nossas mentes se viciam em estados de distanciamento ainda maior do “agora” de nossos seres. Essa é a razão fundamental por que nos sentimos tão insatisfeitos conosco, e por que falta empatia com os outros.
O primeiro professor da mente que não foi acordada é o medo. Quando crianças, estamos sempre no Agora, transparentes para o amor, mas também vulneráveis a cada momento traumático. Para sobreviver emocionalmente, aprendemos a projetar a mente para longe das sensações avassaladoras, como solidão e vergonha. Abstraímos nossa conscientização do presente, onde todas as sensações estão mais vivas e são potencialmente intensas demais. Gradativamente, nós nos tornamos condicionados a evitar o Agora e, como resultado, isso diminui a intimidade conosco e com a vida.
O que inevitavelmente interrompe nossa maturidade espiritual e compromete nossa capacidade de amar é o fato de acreditar que precisamos nos proteger de sentimentos complexos como, por exemplo, abandono e desespero. Mas a única razão pela qual não podemos enfrentá-los é porque não desenvolvemos a energia de continuar presente com eles à medida que surgem. Entretanto, até paramos de fugir dos sentimentos que acreditamos possam aniquilar-nos, não conseguiremos amadurecer ou amar plenamente sem restrição. Mais cedo ou mais tarde devemos abraçar essas facetas misteriosas da vida. Devemos confiar na profunda capacidade da alma de atender e manter um relacionamento com tudo o que sentirmos, sem precisar defender-nos ou, até mesmo, reagir.
Existe uma diferença enorme entre o EU enfrenta a experiência – como ele julga e reage a um sentimento – E como a ALMA enfrenta a mesma experiência ou sentimento.
O relacionamento do EU com qualquer aspecto da vida é sempre estratégico: ele procura aumentar seu prazer, sua segurança ou seu poder, e, de forma reflexível, defende-se contra qualquer sentimento ou situação que o ameace. Em contraste, a ALMA não considera um sentimento como uma extensão sua ou uma ameaça a si mesma. A ALMA reconhece qualquer sentimento pelo que ele é, assim de forma não-reativa, aprendemos a conceder espaço a nossos sentimentos, em vez de nos isolarmos ou fugir deles.
A realidade da nossa experiência, e do que somos mais capazes de sentir, é basicamente determinada pela qualidade de nosso relacionamento conosco em todos os momentos.
Percebemos a totalidade essencial e adquirimos a habilidade de desfrutar relacionamentos que espontaneamente induzem ao amor, ao respeito, ao perdão e à empatia.
ALMA, para mim, é nossa capacidade de autoconscientização, é a habilidade de perguntar “Quem sou eu?” de uma forma que silencie a mente pensante e nos abra caminho para a capacidade de intuir. A alma impregna tudo o que somos e, ao mesmo tempo, pode conduzir-nos além de onde estamos, até mesmo à unidade com a fonte de nossos seres. Para a alma, cada momento é um novo ponto de partida de onde podemos dar o próximo passo para adquirir maior conscientização.
Quem realmente somos sempre começa “Agora”. Nenhum de nós se tornará seu verdadeiro eu em algum momento fortuito do futuro.
O agora não é um estado básico a ser concretizado, mas uma sequência contínua a ser vivida.
Com dois pés firmes no terreno do amor, verificamos que a vida não é sobreviver, é desenvolver-se. Trata-se de conscientemente abraçar cada momento, conhecendo nossas facetas em uma grande totalidade.
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LINEO CARVALHO
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